Abstract

Ao utilizar a expressão "prática", que Émile Durkheim adotou para projetar a pedagogia, a noção de inclusão é analisada criticamente, examinando seu caráter normativo de acordo com os seguintes aspectos: sua etimologia latina, seus usos iniciais nas políticas internacionais de educação e seu desenvolvimento rumo à valorização da diversidade; suas variações de significação conforme os países em função de suas políticas e suas instituições, tendo como exemplo a Inglaterra, a Itália e o Brasil; seus sentidos em relação às duas noções: a exclusão àquilo que se opõe; a integração demarcada; suas consequências paradoxais segundo as análises das ciências humanas e sociais contemporâneas, com e para além de Durkheim; as perspectivas de acessibilidade que concretizam a inclusão. Por fim, para superar as contradições da noção de inclusão, a acessibilidade pode ser mobilizada como um conceito unificador e operacional e como um novo ideal normativo.

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