Abstract

A partir de uma concepção histórico-materialista da linguagem verbal, com uma particular atenção ao léxico, evidenciamos as particularidades sociolinguísticas italianas, como a singular riqueza de línguas pre-sentes na Península e uma diglossia imanente a todas as suas comunidades humanas, sobretudo no passado, mas dominantes também no presente. Si-tuação sociolinguística na qual é tangível a relação dialética entre unidade e diversidade. No entanto, o principal objetivo deste artigo é enfatizar que as relações íntimas, contínuas e dialéticas entre as línguas peninsulares deram ao próprio italiano padrão contemporâneo características profun-damente plebeias e, portanto, dialetais. A análise dessas características, estruturais, pragmáticas e funcionais, de certo modo pouco enfatizadas pelos linguísticos históricos, é feita numa perspectiva histórica, sociolin-guística, materialista e dialética, procurando demonstrar que elas foram geradas, através da história, pelas tantas produções linguísticas reais de falantes envolvidos em conflitos de classes.

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