Abstract

O aumento das traduções de textos russos no pós-centenário da Revolução Russa (2017) tem permitido um maior contato com as ideias de Nadezhda Krupskaya, pedagoga russa que discutiu sobre a educação escolar no período pré-revolucionário e foi encarregada do Comissariado do Povo para a Instrução Pública (NarKomPros) após a Revolução. Para o presente artigo, foram analisados, além dos textos que trazem reflexões da autora, publicados em 2017 no Brasil, documentos oficiais de seus programas para a educação, que nos dão mostras de sua preocupação em formar “novos sujeitos” para uma sociedade de novo tipo, que não poderia comportar a inferiorização da mulher trabalhadora, herança da sociedade patriarcal capitalista. É em torno da escola livre e da escola do trabalho que Krupskaya estabelece as bases da educação socialista, que contribuiria com a construção e sedimentação da União Soviética e impediria os avanços dos países imperialistas e da contrarrevolução interna. Acreditamos que, mais que textos que refletem um acontecimento histórico datado, refletir sobre uma educação libertadora para a classe trabalhadora e desvinculada das amarras do patriarcado nos permite pensar no quão limitador é o modelo de educação burguês, e que a educação é importante instrumento de luta de classes.

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