Abstract

As juventudes cearenses se encontram pouco articuladas politicamente, sendo inexistente, por exemplo, o conselho da juventude na maioria dos municípios do Ceará. Torna-se relevante desenvolver relações dialógicas com os jovens, especialmente, residentes de localidades rurais e periféricas para que possam atuar interventivamente em prol de políticas locais e estaduais em matérias que lhes dizem respeito. O objetivo foi qualificar técnica e politicamente jovens menos favorecidos economicamente acerca da realidade sociopolítica brasileira empoderando-os e sensibilizando-os para o engajamento social e para a atuação como defensores de um projeto popular de sociedade com vistas a maior justiça social. Metodologicamente, o estudo amparou-se na pesquisa-ação mediada pela Pedagogia da Alternância, que oportunizou uma formação direcionada a 45 jovens de oito dioceses: Fortaleza, Limoeiro do Norte, Itapipoca, Tianguá, Sobral, Crateús, Iguatu e Crato. Constatou-se que os jovens pouco participaram politicamente em seus municípios, pois possuíam pouco conhecimento acerca da elaboração e efetivação de políticas públicas, e que estas eram pensadas sem ouvir os anseios juvenis, considerando-os problema social. Ante o empoderamento político, os jovens entenderam as suas especificidades locais e firmaram maior engajamento no desenvolvimento social e acompanhamento das políticas juvenis que lhes eram intrínsecas.

Highlights

  • Utiliza-se o termo 'juventudes', no plural, para referenciar o grupo juvenil por considerar as pluralidades que os compõem: cultura, fatores econômicos, identidades de pertença etc

  • Eles foram selecionados pela rede Cáritas, considerando os critérios de serem jovens, comunicativos e com ampla inserção social em suas comunidades de origem

  • Porcentagem de contribuição de cada autor no manuscrito Lia Machado Fiuza Fialho – 40%

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Summary

Introdução

Utiliza-se o termo 'juventudes', no plural, para referenciar o grupo juvenil por considerar as pluralidades que os compõem: cultura, fatores econômicos, identidades de pertença etc. As juventudes passaram a ter maior visibilidade no cerne das políticas públicas a partir do ano de 2004, fruto de uma histórica mobilização de organizações e movimentos voltados para o direito dos jovens, que nesse momento encontraram espaço para pautar e concretizar mudanças na atuação do Governo Federal. Além da implementação de políticas específicas voltadas para áreas sensíveis ao desenvolvimento juvenil, como para o fomento à educação e ingresso no mercado de trabalho, o Estado garantiu a constituição de espaços de participação social para as juventudes sob o intuito de possibilitar a elaboração, o controle e a fiscalização das denominadas políticas públicas de juventudes, aquelas com foco estrito para esse grupo de indivíduos (Fialho, 2016).

Metodologia
Resultados e Discussão
Considerações Finais
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