Abstract
Este artigo busca pensar os juízos estéticos da Terceira crítica de Kant, em relação aos discursos sobre a arte moderna. Propomos, de maneira didática, relacionar tais juízos kantianos à utopia da modernidade e às suas consequências (e críticas) contemporâneas. Não tencionamos, porém, fazer uma análise pormenorizada do pensamento de Kant, propriamente, mas expor as várias glosas que este recebeu, ao inaugurar um outro espaço para a Estética, principalmente no que se refere à arena comunitária na qual se agenciam os juízos e que torna possível uma arte ao mesmo tempo universal e sem regras fixas. Mais do que pensar a arte como "livre jogo", ou como "bela" e como "finalidade sem fim", pontos nodais da crítica de Kant, sem dúvida, interessa-nos investigar a perspectiva autorreflexiva que os juízos estéticos permitem. A interpretação do objeto-arte moderno não seria, em última instância, o exercício comunitário de um juízo?
Highlights
This article aims to show the aesthetic judgments of the Third critique of Kant in relation to the discourses on modern art
We propose to show the relationship between the Kantians judgments and the artistic modernity, its development and its contemporary criticism
A detailed analysis of Kant’s philosophy, but expose the various interpretations which this philosophy received when it opened another space for Aesthetic
Summary
Se os românticos já falavam de poesia da poesia, aqui Greenberg fala de uma pintura que, como a lógica de Kant, não diz respeito a algo fora dela, é apenas pintura da pintura, pintura sobre pintura; da mesma forma que a literatura moderna se volta para seus próprios meios, também o fazem a escultura, a música e assim por diante.
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have