Abstract
Centrado no caso da Grécia, este texto vem traçar os contornos de um novo paradigma do jornalismo radical. Argumentamos que este novo paradigma é radical em cinco sentidos: em termos de sua organização, em termos de identidade de seus produtores, em termos de suas orientações face ao establishment político e à sociedade, em termos dos seus conteúdos, e em termos de sua relação com leitores e públicos. Tomados em conjunto, estes sentidos mostram um novo papel radical para o jornalismo, concentrado na abordagem das necessidades atuais de uma sociedade em crise. O papel político do jornalismo foi há muito tempo integrado numa compreensão gramsciana da hegemonia e no papel dos intelectuais que agitam e persuadem. O surgimento de um novo jornalismo radical em contexto de crise significa uma relação mais fundamental e orgânica do jornalismo com a sociedade, que requer mais do que agitação de suporte. Os jornalistas radicais não procuram liderar, agitar ou relatar desligados da sociedade. Em vez disso, este jornalismo nascido da crise e operando como crítica pode ser visto como um jornalismo de praxis ou de fazer: por isso, a ênfase é mais na construção ou restauração de relações sociais, em vez de ielegitimar as existentes como no caso do jornalismo liberal . Isso mostra um novo caminho e um papel político para o jornalismo, no qual ele se torna parte integrante da sociedade e em que está firmemente orientado para as necessidades sociais.
Highlights
Um dos mais antigos e históricos títulos de jornais da Grécia é o Rizospastis – O Radical – o jornal do Partido Comunista Grego
It is well known that journalism in Greece is undergoing an intense crisis at all levels
Can a radical media operate as a neoliberal company? Are precarious journalists freed journalists? What can radical journalism do to survive as radical journalism? In what follows, we want to pursue the following line of argument: that in the context of protracted capitalist crisis and in a political context of post-democracy we can observe the rise of a new paradigm of journalism that is radical in five ways: in terms of its organization, in terms of the identities of its producers, in terms of its orientations vis-à-vis the political establishment and the society, in terms of its contents, and in terms of its relationship with readers and publics. we do not mean to suggest that this is an already fully blossoming and established new journalism
Summary
Resumo Centrado no caso da Grécia, este texto vem traçar os contornos de um novo paradigma do jornalismo radical. Argumentamos que este novo paradigma é radical em cinco sentidos: em termos de sua organização, em termos de identidade de seus produtores, em termos de suas orientações face ao establishment político e à sociedade, em termos dos seus conteúdos, e em termos de sua relação com leitores e públicos. Estes sentidos mostram um novo papel radical para o jornalismo, concentrado na abordagem das necessidades atuais de uma sociedade em crise. O surgimento de um novo jornalismo radical em contexto de crise significa uma relação mais fundamental e orgânica do jornalismo com a sociedade, que requer mais do que agitação de suporte. Isso mostra um novo caminho e um papel político para o jornalismo, no qual ele se torna parte integrante da sociedade e em que está firmemente orientado para as necessidades sociais.
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