Abstract

resumo Em 1644, no coração de Haia, na atual Holanda, Johan Maurits van Nassau-Siegen promoveu uma festa para os cidadãos ricos da cidade para exibir seu Gabinete de Curiosidades e suas conquistas no Brasil. Em um momento de terror, houve uma performance de 11 nativos brasileiros: todas as portas foram fechadas e os “ameríndios antropófagos” realizaram a sua apresentação, alguns em trajes ritualísticos, outros nus, em escândalo nunca dantes visto em Haia e suficientemente forte para perpetuar a imagem do “selvagem da América do Sul” que, de alguma maneira, ainda hoje perdura. Este artigo é sobre trajes e hábitos (não)vestimentares dos indígenas brasileiros, naquela noite e antes dela. Os referenciais teóricos principais são Buvelot (2014) e Françozo (2014).

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