Abstract
Este caso de ensino apresenta o processo de internacionalização de uma empresa que guarda três peculiaridades: pertencer ao setor de serviços; comercializar software, um produto não típico da pauta de exportações brasileiras; e ter origem no Nordeste do Brasil. Fundada em 1996 na cidade de Fortaleza, a Ivia foi a primeira empresa a lançar o serviço de Internet Banking no Nordeste do Brasil e o primeiro provedor de acesso à Internet com foco no mercado corporativo de Fortaleza. Dez anos depois, a empresa desenvolvia ferramentas de negócios para a web, visando otimizar processos gerenciais de empresas, baseadas na tecnologia de Internet, tendo desenvolvido clientes para seus produtos no Brasil e em Portugal. O caso descreve a trajetória da Ivia em sua primeira década de existência e o início de seu processo de internacionalização. A questão central a ser discutida é de que modo a empresa pode sustentar seu processo de internacionalização, enquanto amplia suas atividades no mercado doméstico. Além disso, o caso permite debater de que forma as ações governamentais podem apoiar o desenvolvimento internacional de pequenas empresas de software, prioridade da atual política industrial.
Highlights
This teaching case presents the internationalization process of a firm that distinguishes itself in three aspects
the first Internet access provider targeting the corporate market of Fortaleza
optimize management processes based on Internet technology
Summary
A indústria brasileira de software floresceu na década de 1980, no bojo da política de reserva de mercado. Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas e pela Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software [SOFTEX], em 2004, sobre o perfil das empresas exportadoras de software do país mostrou a seguinte distribuição das exportações brasileiras de software, no que se refere ao mercado de destino: Estados Unidos (30%), União Européia (20%), Mercosul (18%) e outros países da América do Sul (13%). Entre as exportadoras de software, aquelas que realizavam serviços de desenvolvimento, integração e manutenção de software tendiam a utilizar mais o canal das multinacionais, enquanto as que desenvolviam e comercializavam produtos de software mencionavam mais as feiras, os convites para integrar produto ou serviço exportado por outra empresa e os consórcios de exportação. Os principais apoios institucionais ao desenvolvimento da indústria de software no Ceará resultaram da ação conjunta da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos [Apex-Brasil] e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas [Sebrae]. Estimava-se que não mais de doze empresas exportassem software do Ceará, de um total de 306 empresas cearenses exportadoras de vários produtos
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