Abstract

Este artigo pretende analisar a correspondência trocada por M. de Oliveira Lima e Fidelino de Figueiredo, como parte de sociabilidades intelectuais construídas por meio da Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos, entre 1912 e 1928. Os conceitos de geração, itinerário e projeto foram aqui utilizados com base nos aportes de P. Bourdieu e J.F.Sirinelli na análise do campo intelectual em que se inseriram esses autores. Trata-se de um sistema regido por relações específicas, com instâncias particulares de seleção e consagração intelectual. Nesse sentido, considera-se que a autonomia do campo intelectual é relativa, por ser afetado não apenas por relações específicas, mas também pelas pressões políticas, econômicas e sociais que interferem no projeto criador, desde sua proposição até as instâncias de consagração de seu autor. O principal projeto historiográfico analisado foi o das obras D. Pedro e D. Miguel e D. Miguel no trono, escritas por M. de Oliveira Lima.

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