Abstract

Neste texto abordamos a usual separação entre representante e representado, entre ficção e realidade, bem como a relação destas com “a verdade”. Estes aspectos são evidenciados para discutirmos implicações diretas para a sala de aula de Matemática e para o campo de pesquisa da Educação Matemática, mais especificamente para o ramo da História da Educação Matemática. Nossos posicionamentos estão fortemente apoiados em nossas leituras dos escritos de Ludwig Wittgenstein em sua segunda fase, que foge da questão que intitula este trabalho, propondo outras no lugar. Esta fase tem como obra principal o livro Investigações Filosóficas. Desta forma, a noção de jogos de linguagem e semelhanças de família são centrais em nossa discussão, que tenta abandonar o essencialismo e uma visão Platonista do conhecimento. A separação entre ficção e realidade é deixada para trás, no que se refere à epistemologia, esta separação não mais faz sentido, sendo então colocada de lado para se pensar em potencialidades e efeitos da produção acadêmica.

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