Abstract

Este artigo discute certos problemas que aparecem na teoria aristotélica da investigaçãocientífica no capítulo 8 do livro II dos Segundos Analíticos de Aristóteles. Aristótelesdistingue três estágios de investigação científica. Meu ponto é que a teoria aristotélicada investigação científica consegue evitar o paradoxo de Mênon – sobre a impossibilidadede qualquer investigação – apenas se o segundo estágio reconhecido por Aristóteles, oestágio em que se estabelece que o objeto existe, for entendido como estágio em que seestabelece que o objeto em questão existe a título de explanandum legítimo no domíniode uma dada ciência.

Highlights

  • Segundos Analíticos II 8 é um dos capítulos mais difíceis e mais importantes da obra de Aristóteles

  • University of Boston/ University of Oxford (Balliol College) davidjbronstein@gmail.com resumo Este artigo discute certos problemas que aparecem na teoria aristotélica da investigação científica no capítulo 8 do livro II dos Segundos Analíticos de Aristóteles

  • - no estágio 1, o investigador não conhece ou sabe que x existe, nem conhece sua causa ou essência, mas investiga se x existe

Read more

Summary

Ver Ackrill 1981

364-7, Bayer [1995, 246], Bolton [1976, 516], Charles [2000, 76], Goldin [1996, 113]. 2 Charles 2000: 76, menciona, mas apenas brevemente, a “versão existencial” do impasse. O contexto em que o impasse é introduzido sugere que ele se intersse em investigar o que algo é – de fato, Sócrates e Mênon procuram saber o que a virtude é.A concepção aristotélica de investigação também pode originar esse impasse, mas nesse caso a preocupação tem por foco a passagem do estágio 2 para o estágio 3. Aristóteles também reconhece a existência de causas materiais, eficientes e finais (Física II 3 and 7, APo II 11). Para os propósitos da demonstração e conhecimento científico, a causa formal (ou essência) é a mais importante. As premissas de uma demonstração (a partir das quais obtemos conhecimento científico) são definições, que enunciam essências (cf APo I 8, 75b 31, II 3, 90b 25, II 13, 96b 22). Para discussão útil sobre o significado de “sempre e no mais das vezes”, ver Judson 1991

15 Ver Ackrill 1981
21 Ver Charles 2000
26 Barnes 1993
33 A interpretação de Ross 1949
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.