Abstract
O presente artigo origina-se de pesquisa que teve por objetivo investigar práticas de protagonismo ambiental relacionadas à arborização. Dessa forma, procurou-se investigar as motivações envolvidas em práticas de arborização promovidas por atores sociais em diferentes espaços. Foram utilizadas a etnografia de rede social e histórias orais, sendo os critérios de análise emersos desse processo. Os atores sociais foram identificados por meio de reportagens da grande mídia, em uma comunidade no Facebook, denominada “Plantadores de Árvores”, e também por meio de indicações, sendo selecionados para entrevistas plantadores residentes em pequena, média e grande mancha urbana. Há indícios, de acordo com os principais resultados, que haja relação entre a motivação central dos plantadores e sua causa de plantar com a temática do pertencimento e que o entendimento das relações entre saberes e fazeres parece ser importante neste processo. Tais apontamentos sinalizam que a pluralidade de saberes, fazeres, culturas e ópticas estão presentes, abrindo espaço para discussão sobre uma racionalidade ambiental envolvida.
Highlights
Resumo: O presente artigo origina-se de pesquisa que teve por objetivo investigar práticas de protagonismo ambiental relacionadas à arborização
Este modelo carrega em si uma série de valores que hierarquizam seres humanos e natureza
Mobilizados pela perspectiva de uma racionalidade ambiental, voltamos nosso olhar para práticas de protagonismo ambiental relacionadas à arborização, buscando investigar as motivações envolvidas em práticas de arborização promovidas por atores sociais em diferentes espaços
Summary
Realizamos uma pesquisa webgráfica, com estudo de reportagens midiáticas tratando de casos de plantadores, disponibilizadas em uma comunidade virtual do Facebook denominada “Plantadores de Árvores”. Os atores que apontaram sensibilização pela causa ambiental em algum momento, por algum motivo; ou tiveram curiosidade em plantar e gostaram do resultado e não pararam nunca mais, e que passaram a ter uma ligação emocional com as suas ações. As outras duas reportagens agrupam também pessoas com formação técnica que se valem de suas formações para realizar ações de protagonismo ambiental: um ecologista e educador ambiental que plantou, ao longo da vida, cerca de 500 mil árvores, e um biológo e educador ambiental que recuperou 20 mil metros quadrados de vegetação às margens de uma lagoa. Este eixo se relaciona fortemente com a concepção de pertencimento e território, onde a conjunção dos saberes e costumes locais, simbolizados pelas árvores nativas, e o sentimento de querer melhorar o ambiente onde se vive, é o eixo integrador entre estes plantadores. A organização dos plantadores pela indicação de 1 a 6 obedeceu a ordem das entrevistas
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