Abstract

O presente artigo apresenta uma revisão teórico-conceitual sobre o treinamento de atrizes e atores nas artes cênicas para o desenvolvimento técnico e artístico com vistas à potencialização e à ampliação das ações do corpo vocal. A Redução Fenomenológica (époché) é abordada como conceito chave de reflexão para a liberação dos automatismos do corpo vocal na prática teatral inspirada em Antonin Artaud. A questão é investigar as possibilidades de improvisação, de criação em devir-consciente, em suspensão, na busca por um Corpo Vocal sem Órgãos.

Highlights

  • O texto aqui apresentado se configura como uma investigação teórica e conceitual sobre o treinamento de atrizes e atores nas artes cênicas, com vistas à liberação de automatismos, ampliação e potencialização das ações do corpo vocal através da suspensão pré-judicativa de valores, visando uma prática inspirada em Antonin Artaud (1896 – 1948)

  • O primeiro grito do recém-nascido é a voz e a respiração: um anúncio sonoro, vital de uma singular existência corporal

  • Nosso corpo vocal é singular, expondo nossa unicidade e individualidade ao mesmo tempo que nos conecta com as outras pessoas e o mundo, tanto na arte quanto na vida

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Summary

Maria Rachel de Souza Chula

Resumo O presente artigo apresenta uma revisão teórico-conceitual sobre o treinamento de atrizes e atores nas artes cênicas para o desenvolvimento técnico e artístico com vistas à potencialização e à ampliação das ações do corpo vocal. A Redução Fenomenológica (époché) é abordada como conceito chave de reflexão para a liberação dos automatismos do corpo vocal na prática teatral inspirada em Antonin Artaud. A questão é investigar as possibilidades de improvisação, de criação em devir-consciente, em suspensão, na busca por um Corpo Vocal sem Órgãos.

Afecção e contaminação da Peste Artaudiana
Pensamentos em devir
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