Abstract

Through reliance on a social cartography method based on Karl Mannheim's sociology of knowledge, the article analyzes the first ten issues of Revista de Saúde Pública, published by the University of São Paulo. Articles and editorials are mapped in order to understand the period's transformations. In the realm of the journal's editorial line, tensions are noted between complying with the principles of the institution and international transformations, which demanded an openness to interdisciplinary topics. Special focus is placed on sub-fields, dominated by an epidemiology that was in flux as it absorbed new knowledge in the context of the formation of the field of public health.

Highlights

  • Aprodução científica brasileira em saúde pública tomou impulso e ganhou escopo após o aparecimento da Revista de Saúde Pública (RSP), editada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSPUSP) a partir de 1967, ano do lançamento de seu primeiro número, continuidade editorial do Boletim do Instituto de Higiene de São Paulo e dos Arquivos da Faculdade de Higiene e Saúde Pública da USP, de 1919 e 1947, respectivamente

  • Ao longo de mais de 40 anos de existência, a RSP consolidou-se como o veículo no qual os pesquisadores mais publicam no campo da saúde pública/saúde coletiva, particularmente bolsistas de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil (Carvalho et al, 2007, p.3023)

  • RAMOS, Maria Iraci et al Análise de dados socioeconômicos e sanitários de famílias residentes no distrito-sede de Botucatu (São Paulo, Brasil), em 1969

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Summary

Cássio Silveira

Departamento de Medicina Social/Faculdade de Ciências Médicas/Santa Casa de São Paulo. Recebido para publicação em outubro de 2013. Aprovado para publicação em maio de 2014. Introdução a uma cartografia sociológica: a Revista de Saúde Pública, 1967 a 1977. Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.23, n.2, abr.-jun. Analisa as dez primeiras edições da Revista de Saúde Pública, publicada pela Universidade de São Paulo, com suporte em metodologia sociocartográfica fundamentada na sociologia do conhecimento de Karl Mannheim. O processo foi marcado por tensões no âmbito do perfil editorial entre o atendimento aos princípios da instituição e as transformações internacionais, requerendo aberturas para temáticas interdisciplinares. Destaca a movimentação das subáreas mostrando predominância de uma epidemiologia em transição pela absorção de novos saberes no contexto de formação do campo da saúde coletiva. Palavras-chave: Revista de Saúde Pública; cartografia; periódico científico; sociologia do conhecimento; saúde coletiva

Instituição FHSPUSP FSPUSP FSPUSP FSPUSP FSPUSP
De síntese
Considerações finais
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