Abstract
Este artigo relata um caso acompanhado no ambulatório de pré-transplante e na unidade de transplante renal de um hospital universitário, pela psicóloga vinculada ao projeto de Extensão de Capacitação em Psicologia Hospitalar pela Universidade Federal do Ceará. Utilizamos, como suporte teórico, a abordagem sistêmica e a técnica de psicoterapia breve, focalizando doença, internação e alta. Observamos que o processo de receber e de doar, no transplante renal, perpassa pela dinâmica individual do doador, do receptor e da família, ativando conflitos inconscientes que influenciam na decisão e no equilíbrio emocional do paciente.
Highlights
Projeto de Extensão de Capacitação em Psicologia Hospitalar pela Universidade Federal do Ceará, supervisionado pela psicóloga chefe do Serviço de Psicologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
No estudo de caso descrito adiante, as intervenções com a paciente na enfermaria focalizaram a continuidade do tratamento
Décimo quinto atendimento - o último atendimento com Maria foi uma reflexão sobre o passado, o presente e o futuro, suas diferenças no cotidiano; a fase de luto que passava pelos planos que fizera para sua vida e precisavam ser readaptados; esclarecimento do processo emocional e incentivo a decodificar as emoções: o fato de negá-las ou reprimi-las não tira sua existência
Summary
Psychological assistance of the renal transplantation departament at a university hospital. A entrevista psicológica com o doador tem o objetivo de investigar os sentimentos e as fantasias quanto à doação, esclarecer quanto ao processo cirúrgico e recuperação e preparálo para uma possível rejeição do rim por parte do receptor. Se este for a alta hospitalar, é dado apoio para a reabilitação do paciente e retorno ao ambiente familiar, possibilitando o afloramento de conteúdos emocionais, com o objetivo de reduzir a ansiedade gerada diante de possíveis perdas; no caso do foco na doença deficiência renal, deve-se clarificar alguma fantasia relacionada à deficiência e recuperação, auxiliar na desvinculação da hemodiálise praticada regularmente antes do transplante, estimulando a continuidade do tratamento; se houver óbito, é favorecido o apoio à família diante da perda do ente querido e o apoio à equipe de saúde diante desse momento. Independentemente do foco – alta, óbito – internação, a atuação se dá na facilitação do vínculo médico-família, para esclarecimento à família acerca de procedimentos relacionados ao paciente
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