Abstract

Coexistence between species with similar niche requirements is often facilitated by displacement of morphological, behavioral, or physiological characteristics. Experiments comparing treatments with and without the presence of potential competitors are ideal for testing hypotheses of interspecific competition. Here, we investigate a fundamental aspect in the natural history of a species: the home range. We determined whether co-occurrence can influence the home range size of 2 subterranean rodent species, Ctenomys flamarioni and C. minutus. We evaluated home range size in populations of both species in allopatry and sympatry along the coastal plain of southern Brazil. Animals were radiotracked, and the home range size of each individual was estimated using grid cells and minimum convex polygon methods. We found no significant differences in home range size between sites or species, and the interaction was nonsignificant. We also found no relationship between home range size and body mass or sex. Our results suggest that co-occurrence may not influence home range size in these species, perhaps due to environmental adaptations that facilitate coexistence (e.g., microhabitat segregation and dietary modifications). Further, the characteristics of the sandy dune habitat may act as environmental filters, favoring similar home range sizes for both species. A coexistência entre espécies com requerimento similares de nicho é normalmente facilitada por deslocamento de caractere morfológico, comportamental ou fisiológico. Experimentos comparando tratamentos com e sem a presença de competidores potenciais são ideais para testar hipóteses sobre competição interespecífica. Neste estudo nós investigamos um aspecto fundamental da história natural de uma espécie: a área de vida. Nós determinamos se a co-ocorrência pode influenciar no tamanho da área de vida de dois roedores subterrâneos, C. flamarioni e C. minutus. Para isso foi avaliado o tamanho da área de vida em populações das duas espécies em locais onde se distribuem de forma alopátrica e simpátrica, ao longo da planície costeira do extremo sul do Brasil. O tamanho da área de vida de cada animal foi estimado utilizando os métodos de grid de células e mínimo polígono convexo, por meio da utilização de rádios colares fixados em cada indivíduo. Os resultados não apontaram nenhuma diferença significativa no tamanho da área de vida entre os sítios ou espécies, e as interações entre eles também não foi significativa. Além disso, não foi encontrado relação entre tamanho da área de vida com massa corporal ou sexo. Nossos resultados sugerem que a co-ocorrência pode não influenciar o tamanho da área de vida das espécies, isto pode se dá devido a adaptações ambientais que facilitam a coexistência (por exemplo, segregação de microhabitat e modificações na dieta). Além disso, as características do habitat de dunas arenosas podem atuar como filtro ambiental, favorecendo tamanhos semelhantes de área de vida em ambas as espécies.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call