Abstract

O estereótipo do/a cientista, baseado em uma perspectiva eurocêntrica, inferioriza e invisibiliza as mulheres, especialmente mulheres negras, reforçando desigualdades de gênero e raça. A falta de representatividade desencoraja estudantes desses grupos a seguir carreiras científicas e, de igual modo, a divisão sexual do trabalho é um fator crucial de exclusão e sobrecarrega de mulheres negras, afetando suas escolhas profissionais e suas vidas familiares. A pesquisa se ancora nas narrativas de estudantes negras de Licenciatura em Física de um instituto federal brasileiro, buscando identificar discriminações enfrentadas ao longo de seus percursos formativos. A metodologia segue uma abordagem qualitativa, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada. As narrativas revelam a persistência de discriminações de gênero e raciais nas Ciências Exatas, especialmente contra mulheres negras. Vemos a necessidade de ações para reduzir tais discriminações e proporcionar uma educação inclusiva, longe de quaisquer estereótipos e segregação.

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