Abstract

A formação da coleção desloca os artefatos rituais dos contextos sociais e culturais da sua produção, produzindo uma fragmentação social que constitui a autonomia dos objetos coletados como artefatos etnográficos para museus. Quando Curt Nimuendaju coletou estes artefatos em 1941 e 1942, estava em questão a apropriação patrimonial por instituições nacionais com base em políticas de Estado, sendo uma mostra significativa desta safra depositada em instituições científicas brasileiras. Como Nimuendaju estabeleceu meticulosos registros sobre a mitologia e o ritual de puberdade Ticuna, é possível estabelecer reflexões com base na correlação entre esses registros e interpretações de representantes deste povo sobre os artefatos e informações de anciãos que já haviam nascido na ocasião da coleta, o que permite uma análise da topologia mítica do pensamento Ticuna.

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