Abstract

Objetivo: obter uma análise histórica de dados referentes a internações, valor total gasto e dias de permanência por Diabetes Mellitus por unidade federativa de idosos brasileiros nos últimos 10 anos. Metodologia: trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo e de séries temporais com dados censitários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Resultados: o pico de internações no Brasil entre 2009 e 2019 ocorreu no ano de 2011 e o ano com mais gastos com internações foi em 2019. O Nordeste se destacou junto com o Sudeste liderando as variáveis em todas as faixas-etárias. Para todas as faixas etárias e todas as variáveis, o Centro-Oeste apresentou a menor quantidade de internações entre todas as regiões brasileiras. Conclusão: a quantidade de internações, dias de internação e valor total gasto por Diabetes Mellitus nos últimos 10 anos por idosos apresentaram uma característica crescente, exceto nos anos de 2012 e 2016. O Sudeste liderou a maioria das análises, seguido do Nordeste, Sul, Norte e, sempre por fim, o Centro-Oeste.

Highlights

  • As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são causadoras de 63% das mortes globais, e compreendem as doenças respiratórias crônicas, do aparelho circulatório, diabetes e câncer

  • Objective: Obtain a historical analysis of data related to hospitalizations, total amount spent and days dedicated to diabetes mellitus by a unit of the Brazilian Federation of Ancients over the past 10 years

  • The Northeast stood out together with the Southeast leading the variables in all age groups

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Summary

Introdução

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são causadoras de 63% das mortes globais, e compreendem as doenças respiratórias crônicas, do aparelho circulatório, diabetes e câncer. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) destacaram que 20% dos idosos acima de 65 anos são diabéticos, ou seja, cerca de 3,5 milhões de pessoas (Borba, Arruda, Marques, Leal, & Diniz, 2019). Na região Nordeste há uma maior prevalência dos casos, que pode ser atribuída aos baixos índices de escolaridade e maior razão de desigualdade, seguida das regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste (Viacava, Porto, Carvalho, & Bellido, 2019). Nas regiões Norte e Nordeste, os idosos com menor escolaridade fazem consultas regulares com menor frequência, em comparação com outras regiões do Brasil, além de terem uma pior percepção de seu estado de saúde, isso se dá pela diminuição de diagnósticos das doenças crônicas, mesmo com a expansão da Atenção Básica (Viacava, Porto, Carvalho, & Bellido, 2019). Objetiva-se com o presente estudo obter uma análise histórica de dados referentes a internações, valor total gasto e dias de permanência por Diabetes Mellitus por unidade federativa de idosos brasileiros nos últimos 10 anos

Metodologia
Resultados e Discussão
Considerações Finais
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