Abstract

O fenômeno da globalização abriu uma nova dimensão praticamente sem limites para que as empresas possam acessar novos mercados, além das fronteiras de seus países, tendo nessa via a oportunidade de crescimento e expansão. Diante da transformação que tal fenômeno provocou no cenário dos negócios internacionais, notamos ainda uma baixa presença das empresas brasileiras no exterior, pois somos ainda tímidos na expansão econômica pelas vias da internacionalização. Não é difícil concluir então que a liderança das nossas empresas está mais preparada para atuar no mercado interno e com processos e negócios voltados à exportação; poucos executivos estão sendo exigidos a dirigir operações no exterior. A realidade da internacionalização demanda então um novo perfil de gestor, o “executivo global”, cosmopolita, negociador, comunicador intercultural, capaz de criar sinergia e de liderar mudanças. As empresas brasileiras que querem crescer além das fronteiras culturais e étnicas, têm diante de si o desafio de formar esses “cidadãos do mundo”, capazes não apenas de abrir espaço no mercado internacional, mas também conduzir processos de transformação e mudanças dentro do ambiente das empresas. O objetivo deste trabalho é discutir o desenvolvimento de pessoas para uma gestão estratégica nos processos de internacionalização, pretendendo identificar os gaps existentes e trazer recomendações, tanto para o desenvolvimento de competências necessárias à formação de um mindset global em nossos gestores, como para a gestão de mobilidade internacional de executivos feita pelas empresas brasileiras.Palavra-chave: Internacionalização de Empresas; Expatriação; Gestão de Pessoas; Liderança.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call