Abstract

O desenvolvimento sexual da mulher envolve a integração da atividade sexual em uma capacidade para intimidade e envolvimento emocional. Ao ingressarem na universidade, muitos jovens vivenciam novas experiências – entre elas, comportamentos sexuais de risco, mesmo conhecendo métodos contraceptivos. Este estudo objetiva identificar o perfil da população acadêmica feminina, traçando possíveis interferências no desenvolvimento de sua sexualidade. A amostra foi composta por acadêmicas da área de Saúde do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ) durante a II Feira PET: Sexualidade e Educação Sexual. Para isso, utilizou-se um questionário semiestruturado contendo perguntas sobre hábitos de vida, saúde feminina e satisfação sexual. Representada por 31 alunas, com média de 24,8 anos, a pesquisa revelou que 70,9% têm o álcool como droga de maior consumo e que a iniciação sexual aconteceu entre os 15 e 19 anos; 70,97% têm vida sexual ativa, e somente 29,3% usam preservativos em todas as relações sexuais. A maioria aparenta boa autoestima, mas 22,58% não se sentem atraentes. No quesito satisfação sexual, 74,2% tomam iniciativa para o coito, mas 61,29% afirmam que não ficam excitadas nem têm fantasias sexuais. Apesar disso, 74,2% têm orgasmo e se sentem satisfeitas sexualmente. Mesmo com maior nível de escolaridade, negligenciam o uso do preservativo, quando deveriam conhecer minimamente o assunto e manter hábitos saudáveis, por serem da área da Saúde. Ainda há baixa autoestima entre elas por não se sentirem atraentes. É necessário promover a educação sexual para orientar jovens quanto aos comportamentos derisco, e fundamental trabalhar a autoestima.

Highlights

  • Resumo: O desenvolvimento sexual da mulher envolve a integração da atividade sexual em uma capacidade para intimidade e envolvimento emocional

  • RBSH 22001166, S2B7R(2A)S;H17- S-o2c4iedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana good self-esteem, but 22.58% did not feel attractive to males

  • Ao serem analisados os hábitos de vida (Tabela 1), observa-se que 70,97% das alunas têm o álcool como droga de maior consumo

Read more

Summary

INTERFERENCE IN SEXUALITY OF WOMEN DEVELOPMENT OF UNIVERSITY HEALTH AREA

Agradecimento Agradecemos a todas participantes da pesquisa e ao PET, pelo apoio durante estes anos de aprendizado. A amostra foi composta por acadêmicas da área de Saúde do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ) durante a II Feira PET: Sexualidade e Educação Sexual. Utilizou-se um questionário semiestruturado contendo perguntas sobre hábitos de vida, saúde feminina e satisfação sexual. Representada por 31 alunas, com média de 24,8 anos, a pesquisa revelou que 70,9% têm o álcool como droga de maior consumo e que a iniciação sexual aconteceu entre os 15 e 19 anos; 70,97% têm vida sexual ativa, e somente 29,3% usam preservativos em todas as relações sexuais. 74,2% tomam iniciativa para o coito, mas 61,29% afirmam que não ficam excitadas nem têm fantasias sexuais. É necessário promover a educação sexual para orientar jovens quanto aos comportamentos de risco, e fundamental trabalhar a autoestima.

Resultados e discussão
Fase adulta
Usaram preservativo feminino
Tipos de prática sexual Oral
Bibliografia consultada
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.