Abstract

Objetivo: verificar se o comportamento sedentário e a duração e frequência da prática de atividades físicas interferem nos indicativos de burnout de estudantes universitários de educação física. Métodos: trata-se de um estudo transversal, realizado com 147 acadêmicos de educação física, bacharelado, de ambos os sexos. Foi utilizado uma adaptação para o contexto acadêmico (estudantes) do Cuestionario para la Evaluación del Síndrome de Quemarse por el Trabajo, e o Questionário Internacional de Atividade física (IPAQ – versão curta). Os dados foram analisados pelos testes Kolmogorov-Smirnov e “U” de Mann-Whitney e o nível de significância adotado foi de p < 0,05. Resultados: os estudantes que caminham até 40 min por dia apresentaram maiores sintomas de burnout do que os estudantes com maior tempo de caminhada no dia (p = 0,007). Os estudantes que caminham até 135 min semanais apresentaram maiores indicativos para desenvolvimento de desgaste psíquico do que os que caminham mais de 135 min semanais (p = 0,017). Os estudantes que praticam até 60 min de atividades moderadas por dia apresentaram escore superior aos estudantes que praticam mais de 60 min de atividades moderadas por dia (p = 0,011). Foram encontradas diferenças significativas nas dimensões de indolência (p = 0,011) e culpa (p = 0,023), evidenciando que os estudantes que passam mais tempo sentados apresentaram escore superior em ambas as dimensões de burnout. Conclusão: a duração e frequência da atividade física e o comportamento sedentário interferem nos indicativos de burnout em estudantes de educação física.

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