Abstract

O manejo inadequado de plantas daninhas é uma das principais causas da baixa produtividade das pastagens brasileiras. Nesta pesquisa, objetivou-se avaliar os efeitos da interferência de plantas daninhas na implantação da pastagem de Panicum maximum cv. Massai e na rebrotação desta após o corte. Dois ensaios foram conduzidos em blocos ao acaso com quatro repetições. No primeiro ensaio, a forrageira foi mantida em convivência com as plantas daninhas pelos períodos de 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56 e 66 dias após a emergência (DAE) da pastagem, e no segundo ensaio, a forrageira foi mantida sem a convivência das plantas daninhas pelos mesmos períodos até o corte da forrageira, aos 66 DAE. As parcelas foram mantidas livres da convivência de plantas daninhas por capinas manuais, conforme tratamento. Com o aumento dos períodos de convivência da comunidade infestante com a forrageira maiores foram os danos na produção de perfilhos e no rendimento de forragem na implantação da pastagem. O período crítico de prevenção da interferência de plantas daninhas na pastagem de Panicum maximum cv. Massai foi estabelecido entre 11 e 49 DAE. A interferência de plantas daninhas também afetou a rebrota da forrageira aos 40 dias após o corte, reduzindo o perfilhamento, a cobertura da superfície do solo e a produção de massa seca, principalmente de folhas.

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