Abstract

Objetivo: Identificar a frequência de complicações mamárias relacionadas à amamentação em uma Maternidade Amiga da Criança em uma cidade da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, em que foi aplicado um questionário semi-estruturado. Estabeleceu-se como critério de inclusão puérperas com 18 anos ou mais, que estivessem no alojamento conjunto no segundo dia de hospitalização, internadas ou acompanhando seus recém-nascidos. Foram excluídas mulheres que não pariram na maternidade e estavam internadas por algum outro motivo, ou com alguma deficiência auditiva, inviabilizando a aplicação do instrumento. Resultados: As puérperas apresentaram idade entre 18 e 35 anos, eram solteiras, consideravam-se de cor preta e tinham com uma renda maior ou igual a dois salários mínimos. Observou-se que a complicação que apresentou a maior frequência foi o trauma mamilar 36 (58%), seguido de ingurgitamento 22 (35,4%). Conclusão: As complicações mamárias trazem para mãe desconforto e dor durante amamentação. Portanto, torna-se de suma importância que a puérpera obtenha do acolhimento e instruções de como lidar com as complicações objetivando a prevenção e redução da frequência de intercorrência mamária e consequente redução dos índices de desmame precoce.

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