Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação da deficiência hídrica e da toxicidade do alumínio no crescimento inicial e teores de prolina livre em duas cultivares de guandu, IAPAR 43-Aratã e IAC Fava Larga, cultivadas em hidroponia. As plântulas foram submetidas aos estresses em solução nutritiva (pH 3,8), nos potenciais osmóticos de 0, -0,004, -0,006, -0,008 e -0,010 MPa, com 0, 0,25, 0,50, 0,75 e 1 mmol dm-3 de Al3+. O experimento foi conduzido em sala de crescimento, sob luminária com irradiância média de 190 mmol m-2 s-1 , fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 25+1ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x5x5 (duas cultivares de guandu, cinco potenciais osmóticos e cinco níveis de alumínio), com quatro repetições. Os dados foram submetidos às análises de regressão polinomial, agrupamento e componentes principais. A deficiência hídrica causa redução do crescimento da parte aérea do guandu, e a toxicidade do alumínio provoca diminuição do crescimento radicular. Houve aumento nos teores de prolina livre nas duas cultivares sob deficiência hídrica, e apenas na IAC Fava Larga sob toxicidade de alumínio. Na análise multivariada, foi observada alta correlação no crescimento e no acúmulo de prolina na cultivar IAC Fava Larga, o que evidencia provável tolerância aos estresses associados.

Highlights

  • Interaction of water stress and aluminum toxicity in pigeon pea cultivated in hydroponics Abstract – The objective of this work was to evaluate the interaction effect of water stress and aluminum toxicity on the initial growth and free proline contents in two cultivars of pigeon pea, IAPAR 43-Aratã and IAC Fava Larga, cultivated in hydroponics

  • The seedlings were submitted to stresses in nutritive solution, osmotic potentials 0, -0.004, -0.006, -0.008 and -0.010 MPa, with 0, 0.25, 0.50, 0.75 and 1 mmol dm-3 Al3+

  • A completely randomized experimental design was used in factorial arrangement 2x5x5, with four replicates

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Summary

Material e Métodos

O experimento foi realizado de janeiro de 2005 a agosto de 2006, no Laboratório de Fisiologia Vegetal, do Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal. As plântulas com a idade de 20 dias foram submetidas aos níveis de deficiência hídrica, induzidos por PEG 6000 nos potenciais osmóticos (Ψπ) 0, -0,004, -0,006, -0,008 e -0,010 MPa, e à toxicidade de alumínio (Narayanan & Syamala, 1989) com o sulfato de alumínio [Al2(SO4)3.18H2O] nos níveis 0, 0,25, 0,50, 0,75 e 1 mmol dm-3 de Al3+. As soluções foram trocadas a cada três dias, em virtude de possíveis alterações da composição química, dos potenciais osmóticos e das concentrações de alumínio e, também, para promover a aeração da solução. Este procedimento foi mantido até o final do experimento (30 DAS), quando as avaliações fisiológicas foram realizadas nas plantas submetidas a 10 dias de estresse. Para se verificar a medida de similaridade entre os tratamentos, foi adotada a distância euclidiana e, para a estratégia de agrupamento, utilizou-se o método não ponderado de agrupamento aos pares com médias aritméticas (UPGMA - unweighted pair group method with arithmetic mean)

Resultados e Discussão
Findings
Componentes principais
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