Abstract

Um problema caracterizado como transdisciplinar exige cooperação entre os diferentes domínios científicos conjuntamente com a sociedade em geral. Sendo assim, os trabalhos partilhados por várias àreas e instituições em convergência para a transdisciplaridade, buscam caminhos inovadores e de conciliação com a gestão pública. Porém podem surgir grupos que consideram esse tipo de articulação como suspeita, complexa ou problemática e, consequentemente, diminuem considerávelmente o empenho à pesquisa que propicia ganhos em termos de conhecimento científico. Esse comportamento contrário a cooperação transdisciplinar pode ser explicado pelas interações sistêmicas-comunicativas conforme as teorias luhmanianas. Portanto o objetivo deste ensaio é analisar criticamente os efeitos das interações sistêmicas-comunicativas no desenvolvimento de pesquisas transdiciplinares que poderiam ajudar na gestão pública. Com isso, busca-se fazer apontamentos sobre os pontos cruciais onde os esforços devem ser empregados para que a transdisciplinaridade não se dilua em um contexto de vácuos téoricos ou práticos, barreiras separatistas e excludentes que produzem fechamentos com porosidade seletiva e comportamentos egocêntricos.

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