Abstract

Este estudo investiga a mortalidade por doença renal crônica (DRC) por meio das causas múltiplas de morte no Brasil e apresenta a análise de associação entre as causas de óbitos de pacientes em terapia renal substitutiva (TRS), considerando causas associadas de morbimortalidade e características epidemiológicas e sociodemográficas. Utilizou-se a base nacional em TRS centrada no indivíduo para os anos de 2000 a 2004 e a técnica multivariada Grade of Membership(GoM). Os resultados apontam quatro perfis: doenças transmissíveis, doenças glomerulares e do aparelho digestivo; lesões, envenenamentos e outras consequências de causas externas e reação anormal ou complicação tardia causadas por procedimentos cirúrgicos (hemodiálise); diabetes e doenças cardiovasculares; e perfil residual. Entre os resultados destaca-se que aproximadamente 48% dos óbitos decorreram, provavelmente, de complicações do tratamento (hemodiálise) e 39%, de diabetes, além de uma condição cardiovascular na declaração de óbito. Os achados deste estudo podem contribuir para um atendimento mais adequado dos pacientes com DRC e, principalmente, dos potenciais pacientes no sistema de saúde. A prevenção e o acompanhamento das doenças associadas, especialmente diabetes e hipertensão, têm papel importante na prevenção e progressão da DRC, que é uma doença complexa e exige múltiplas abordagens de tratamento.

Highlights

  • INTRODUÇÃO Quando indivíduos são acometidos por uma doença não transmissível enfrentam diversas alterações no estilo de vida, especialmente provocadas pelas restrições decorrentes da enfermidade, das necessidades terapêuticas e de controle clínico, bem como da possibilidade de internações hospitalares recorrentes1

  • Esse procedimento foi realizado com as doenças codificadas a três dígitos, para evitar a duplicação ou multiplicação de um mesmo diagnóstico

  • Se parte desses pacientes fossem atendidos na atenção básica, com ações de promoção da saúde e de prevenção das doenças, certamente diminuiria a parcela de indivíduos que necessitaria de terapia renal substitutiva (TRS) ou, ao menos, retardaria o início do tratamento de substituição

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Summary

Introduction

INTRODUÇÃO Quando indivíduos são acometidos por uma doença não transmissível enfrentam diversas alterações no estilo de vida, especialmente provocadas pelas restrições decorrentes da enfermidade, das necessidades terapêuticas e de controle clínico, bem como da possibilidade de internações hospitalares recorrentes1. Insuficiência renal crônica no Brasil segundo enfoque de causas múltiplas de morte de gik variam entre zero (sem pertinência) e um (pertinência total) e somam um para cada indivíduo9.

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