Abstract
Este artigo resulta de reflexões da pesquisa desenvolvida no Projeto Governança Metropolitana no Brasil (2012-14), no âmbito da Rede Ipea. O presente trabalho objetivou analisar a governança na Região Metropolitana de Goiânia, a partir de seu arranjo institucional. Para o desenvolvimento da pesquisa realizou-se um estudo exploratório, iniciando com a revisão bibliográfica e documental de trabalhos que abordaram o tema. Em seguida, foi realizada uma pesquisa de opinião, com alguns dos atores que representavam os setores públicos, privados e da sociedade civil organizada, vinculados ou envolvidos em alguma atividade metropolitana. De maneira geral, verificou-se certo conhecimento a respeito do arranjo institucional e sua importância, entretanto, não se verifica uma “cultura do regional” na RM de Goiânia. A governança metropolitana na RM de Goiânia, apesar de ter evidente a existência de um “bom arranjo institucional”, deve ser considerada fraca ou quase inexistente, pois, na prática, ainda, não funciona efetivamente.
Highlights
Este artigo resulta de reflexões da pesquisa desenvolvida no Projeto Governança Metropolitana no Brasil (2012-14), no âmbito da Rede Ipea
O presente trabalho objetivou analisar a governança na Região Metropolitana de Goiânia, a partir de seu arranjo institucional
METROPOLITAN INSTITUTIONALIZATION AND LACK OF POLITICAL ACTION FOR THE GOVERNANCE IN THE GOIANIA METROPOLITAN REGION This paper presents the results and discussions obtained through a research made to characterize and analyze the institutional arrangement of metropolitan management in Goiania Metropolitan Region, approaching aspects related to instances
Summary
A população da Região Metropolitana de Goiânia (RM de Goiânia), em 2010, somava 2.173.141 habitantes, distribuída em vinte municípios, representando um território de 7.315,1 km, o que lhe confere uma densidade demográfica aproximada de 297,07 hab./km e taxa de urbanização de 98,0%. Igualmente é sabido que, no mesmo espaço de tempo, foi ampliada a dinâmica socioeconômica existente entre Goiânia e os municípios à sua volta, que também tiveram grande crescimento demográfico. Esse crescimento demográfico transformou Goiânia e seu entorno, já em 1980, em um Aglomerado Urbano, redimensionado para mais, no final da década de 1990, para Região Metropolitana. Como a aglomeração urbana, são elementos de gestão territorial, porém, com diferenciações e especificidades em seus instrumentos de gestão e suas atribuições. 2251) chama atenção para a diferença essencial entre essas duas figuras de gestão territorial – o caráter executivo, presente na região metropolitana e inexistente na aglomeração urbana. O objetivo deste trabalho será analisar a governança metropolitana na RM de Goiânia a partir de seu arranjo institucional de gestão. Na seção 3 procura-se avaliar qualitativamente a governança metropolitana, a partir de uma pesquisa de opinião realizada com alguns dos atores que representavam os setores públicos, privados e da sociedade civil organizada, vinculados ou envolvidos em alguma atividade metropolitana
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