Abstract

OBJETIVOS: analisar a associação entre a insegurança alimentar das famílias e estado nutricional de menores de cinco anos. MÉTODOS: estudo transversal, de 501 famílias com 697 menores de cinco anos, no município da Gameleira, Pernambuco. A avaliação da (in)segurança alimentar foi realizada através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). A classificação do estado nutricional foi feita a partir dos indicadores estatura/idade, peso/idade e índice de massa corporal (IMC), utilizando o padrão de crescimento infantil da OMS. Foram estudados a associação de indicadores socioeconômicos, de insegurança alimentar e variáveis biológicas da criança sobre o índice estatura/idade, utilizando-se análise de regressão linear multivariada. RESULTADOS: a insegurança alimentar foi caracterizada em quase 90% das famílias, sendo a forma grave mais prevalente. Verificou-se uma prevalência baixa de déficit de peso pelo IMC e elevadas de déficit estatura/idade. O modelo final desta análise mostrou que as variáveis renda familiar per capita, escolaridade materna e idade da criança influenciaram significativamente o estado nutricional, entretanto, a EBIA não se associou com o estado nutricional das crianças. CONCLUSÕES: é evidente a discrepância entre a prevalência de insegurança alimentar nas famílias e a frequência baixa de desnutrição nas crianças, expressando que os dois indicadores avaliam aspectos e situações bem diferenciadas.

Highlights

  • Results: food insecurity was found in almost 90% of families, with the most severe form being the most prevalent

  • There was a low prevalence of underweight in terms of body mass index (BMI) but high levels of underweight in terms of height for age

  • The final model of this analysis showed that the variables household per capita income, level of schooling of mother, and age of child had a significant influence on the nutritional status of the child, the Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) was not significantly associated with this

Read more

Summary

Introduction

Conclusions: there is a clear discrepancy between the prevalence of food insecurity in families and the low frequency of malnutrition in children, suggesting that the two indicators evaluate quite distinct features and situations.

Objectives
Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call