Abstract

Em um ecossistema midiático cada vez mais moldado por algoritmos e plataformas, o rádio é o meio analógico que permanece relevante na sociedade. Em parte, o sentido de permanência se deve à capacidade de integração e adaptação às inovações tecnológicas sem romper com sua tradição. O presente artigo analisa o maior processo de revitalização do AM local na América Latina a partir da migração de emissoras brasileiras para a faixa de FM. Trata-se de uma inovação não disruptiva que evitou o desparecimento de centenas de emissoras que estavam estagnadas e isoladas no ambiente midiático multiplataforma, devido a baixa qualidade de som do AM, perda de audiência e anunciantes. O estudo revela cautela das migrantes quanto à renovação da programação, contratação de pessoal ou adesão a uma rede nacional. A maioria remodelou apenas parte dos programas para não perder seu público tradicional, mas investiu na ampliação dos canais de interação da audiência para aproveitar as potencialidades das redes sociais. A migração proporcionou melhor qualidade de som para o desgastado AM, permitiu o aumento e diversificação da audiência e alargou o potencial para se obter maior parcela do bolo publicitário.

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