Abstract

Este artigo descreve o programa educacional “Iniciação Científica no Ensino Médio: um Modelo de Aproximação da Escola com a Universidade por meio do Método Científico”, que é desenvolvido em Porto Alegre desde 1999. Trata-se de um projeto desenvolvido em colaboração com a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPESQ/UFRGS), Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROREXT/UFRGS) e Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul. Nesse programa, o método científico foi introduzido no currículo do ensino médio, de sorte a garantir um melhor rendimento dos alunos na universidade no futuro. Os estudantes, acompanhados de professores da mesma escola, vão a laboratórios da universidade (UFRGS) para aprender e desenvolver projetos de pesquisa científica em trabalhos originais aos sábados. Os estudos continuam na escola durante a semana. Fisiologia Médica foi o ponto de partida para a investigação científica. O programa é baseado no fato de que o uso do método científico para resolver problemas contextuais da vida quotidiana permite o desenvolvimento de procedimentos neurais universais para a resolução de inúmeros outros tipos de problemas. Isso se deve, em parte, ao impacto emocional que essas rotinas neurais impõem ao cérebro humano. Assim, e baseados nos resultados que vimos obtendo ao longo desses anos, acreditamos que o programa consiga desenvolver uma circuitaria cerebral autoestimulatória ligada ao sistema de recompensa do cérebro, que transforma o aprendizado em prazer, promovendo uma educação de alta qualidade.

Highlights

  • En este artículo se describe el programa educativo “Iniciación Científica en la Escuela Secundaria: un Modelo de Aproximación entre la Escuela y la Universidad a través del Método Científico”, que se desarrolla en Porto Alegre desde 1999

  • O mesmo pode ser visto nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e na Ásia, onde há um consenso de que os currículos dos estudantes universitários e do Ensino Médio devem conter: a) composição em estruturas sequenciais em ciclos de periodicidade curta, que incluam disciplinas básicas; e b) um pré-condicionamento sólido sobre metodologia/pensamento científico, que poderia ser isento apenas em ensinos profissionalizantes

  • Entretanto, o ensino tradicional permanece em voga, especialmente pelo fato de que tanto os estudantes quanto os professores são relutantes em abandonar as estratégias de ensino com que já estão familiarizados

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Summary

Estrutura e participantes

Geralmente, um grupo de 25 alunos do 1o ano do ensino médio, acompanhado de professores da própria escola de origem, é apresentado ao laboratório de Fisiologia Celular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FisCel-UFRGS). Mesmo sendo uma disciplina eletiva, a procura ocorreu mesmo durante o 3° ano do ensino médio, quando os alunos estão voltados para os estudos com a finalidade de vencerem a entrada no vestibular, embora seja importante salientar que houve uma diminuição no número de alunos frequentando o projeto concomitantemente a esse período decisivo. Antes de dar início ao projeto, a escola designa ao menos um professor (geralmente de Ciências, Biologia, Química, Física ou Matemática) para ocupar a tarefa de instrutor dos grupos, assim como os alunos que já deixaram o programa são selecionados a participarem como monitores dos iniciantes. Todos os alunos assimilavam na devida plenitude a originalidade das propostas de pesquisa em andamento por alunos de pós-graduação, bem como se descobriam encorajados e aptos a desenvolverem projetos de seu próprio interesse

Avaliação do projeto
Referências bibliográficas
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