Abstract

O fortalecimento da indústria e a imigração de operários europeus para o Brasil entre o final do século XIX e início do século XX propiciou um campo fértil para o crescimento do movimento operário e anarquista, que resultou em mais de 300 jornais e revistas operárias publicadas nesse período. Neste artigo, tomamos como objeto de estudo as 13 primeiras edições de A Plebe, um dos mais importantes jornais anarquistas do período, com o objetivo de investigar de que forma o movimento anarquista fazia uso do jornalismo como meio de legitimação e fortalecimento de suas organizações. Empregamos como metodologia de pesquisa os conceitos de discurso midiático, exotérico e esotérico, formulados por Adriano Duarte Rodrigues, que aludem às quatro funções do discurso: pedagógica, simbólica, mobilizadora e reparadora. Após empreendermos a análise, observamos que os jornais anarquistas realizam dupla função: informar seus leitores e formar entre eles novos militantes libertários.

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