Abstract

Este estudo de natureza teórica tem por objetivo analisar as imagens bejaminianas do flâneur e da infância, aproximando-as, para refletir sobre a ideia de um flâneur aprendiz como uma figura que conserva viva em sua percepção do mundo uma sensibilidade que recusa o discurso linear, o que o leva para o caminho indireto na relação com os objetos cognoscíveis. Desses desvios emerge a aura das coisas, da qual pode-se ter a experiência possível com o moderno; a sensibilidade da criança como equivalente à de um flâneur; e uma compreensão sobre a cultura da criança, sendo constituída, em parte, dos restos da história, à margem da cultura adulta, em outra, pelos desvios originado pela ação da criança em seu protagonismo. O protagonismo da criança e o modo desviante como ela se aproxima das coisas do mundo a dotam das mesmas habilidades do flâneur, segundo as possibilidades da criança, os que nos leva a ideia do flâneur aprendiz. Em termos de método, o limiar formado pela aproximação e jogo de imagens entre essas duas figuras têm o potencial de ampliar a compreensão e a importância tanto da imagem do flâneur como da noção de infância na obra de Walter Benjamin.

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