Abstract

Este artigo tem como objetivo refletir sobre o jornalismo e a cobertura dada à temática da infância abandonada e ao tratamento semântico dado a essa infância, na perspectiva de Cremilda Medina, historiadores da infância, entre outros estudiosos. Para avaliar aspectos da produção jornalística, foram utilizadas reportagens publicadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. A observação acerca desse tema busca a compreensão das mudanças semânticas nas nominações de crianças em situação de rua na cobertura jornalística. Dois casos foram examinados nesta pesquisa: o do menino Italo, 10 anos, que ao furtar um carro foi morto por policiais militares; e o do menino Waldick, de 11 anos, que foi morto pela Guarda Civil Metropolitana em São Paulo. Entre as considerações, compreendeu-se uma fragmentação de informações, provocada desde as proposições das pautas, na divisão editorial dos conteúdos e no destaque dado às matérias.

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