Abstract

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência da abertura dos frascos de sistemas adesivos na microinfiltração marginal em restaurações de resina composta. Quatro frascos de cada sistema adesivo, Prime & Bond NT (PBNT), Dentsply (à base de acetona) e Adper Single Bond 2 (SB2), 3M ESPE (à base de etanol/água), foram abertos diariamente (8 vezes por 15 segundos). Cento e doze cavidades classe V, preparadas na junção cemento-esmalte das faces vestibular e lingual de terceiros molares humanos, foram divididas em oitos grupos: G1 (PBNT) e G2 (SB2), nenhum dia de abertura; G3 (PBNT) e G4 (SB2), 30 dias de abertura; G5 (PBNT) e G6 (SB2), 60 dias de abertura; G7 (PBNT) e G8 (SB2), 90 dias de abertura. As cavidades foram restauradas com resina composta e, após acabamento, polimento e termociclagem, os dentes foram imersos em corante. Cada restauração foi seccionada no sentido vestíbulo-lingual em três cortes, analisados sob lupa estereoscópica. Os resultados foram avaliados estatisticamente através de ANOVA e pelos testes de Tukey e T de Student. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, considerando o tempo de abertura dos frascos de adesivos. A microinfiltração foi maior em dentina do que em esmalte (p < 0,05). Não houve diferença estatisticamente significante entre os sistemas adesivos quanto à capacidade de selamento e nível de microinfiltração. Pôde-se concluir que a abertura dos frascos de adesivo não promoveu um aumento da microinfiltração nas restaurações de resina composta.

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