Abstract
OBJETIVO: avaliar a influência do posicionamento sagital da mandíbula na determinação da atratividade facial. MÉTODOS: fotografias faciais de perfil foram tomadas de um homem negro e um branco, assim como de uma mulher negra e uma branca. Essas fotografias foram manipuladas no computador, utilizando o programa Adobe Photoshop CS2®, a fim de produzir, a partir de cada face original, um perfil reto, três simulando discrepâncias mandibulares por retrusão e três por protrusão. As 28 fotografias foram avaliadas por ortodontistas (n = 20), cirurgiões bucomaxilofaciais (n = 20), artistas plásticos (n = 20) e leigos (n = 20). A análise descritiva foi realizada a partir do cálculo da média e desvio-padrão em cada grupo. RESULTADOS: para as faces do homem negro, bem como para as faces femininas, o perfil reto foi o mais aceito. Para o homem branco, a face considerada mais agradável apresentava um perfil levemente côncavo, com a mandíbula mais proeminente. Nesse, analisando-se as simulações de discrepâncias esqueléticas, houve predileção pela protrusão mandibular, em detrimento da retrusão. Contudo, para as faces femininas, os perfis côncavos foram mais rejeitados do que os convexos. CONCLUSÃO: os resultados demonstraram concordância entre os grupos de avaliadores na escolha dos perfis mais atrativos. Para as faces masculinas, o perfil reto e a face levemente côncava apresentaram-se mais atrativos, já as faces femininas que foram consideradas mais atrativas possuíam o perfil reto.
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