Abstract
Este trabalho buscou ilustrar um cenário de alternativas na cobrança de impostos, baseado em diferentes métodos de depreciação. A referência foi a atividade de transporte florestal, sendo o estudo desenvolvido para o caminhão bitrem. O fluxo de caixa foi calculado antes e depois dos impostos, sendo estes determinados com base num porcentual incidido sobre a renda tributável, que variou em função das metodologias utilizadas no cálculo da depreciação. Após a elaboração do fluxo de caixa pós-impostos, realizou-se um estudo econômico utilizando o Valor Presente Líquido (VPL). O impacto do imposto de renda ocasionou retrações na VPL de 53,36%, 52,22%, 50,54%, 48,07% e 47,72% quando se consideraram, respectivamente, os seguintes métodos de depreciação: soma inversa dos dígitos, fundo de renovação, linear, exponencial e soma dos dígitos. A metodologia mais compatível para o bitrem foi a mesma que apresentou maior VPL (soma dos dígitos), indicando que o método adotado pelo governo pode acarretar sobrecarga tributária. Isso reflete a necessidade de se estabelecerem critérios mais justos na cobrança de impostos, através da adoção de metodologias mais adequadas às realidades dos equipamentos.
Highlights
A variedade de metodologias para o cálculo da depreciação constitui num aspecto imprescindível para o estabelecimento de critérios específicos e mais compatíveis no cálculo do imposto de renda
O número de horas efetivas de trabalho por ano foi determinado através da divisão da quilometragem anual (120.000 km) pela velocidade média do caminhão (55,55 km/hora), chegandose a um valor aproximado de 2.160 ha/ano
Esse relato está de acordo com os resultados deste trabalho (Figura 1), em que foi observado maior valor de Valor Presente Líquido (VPL) para os respectivos métodos
Summary
A variedade de metodologias para o cálculo da depreciação constitui num aspecto imprescindível para o estabelecimento de critérios específicos e mais compatíveis no cálculo do imposto de renda. Os métodos de depreciação influenciam a decisão de investimento, uma vez que afetam a distribuição do imposto de renda a ser pago ao longo da vida útil dos bens (REZENDE e VALVERDE, 1997). Em que se estudou um veículo de transporte florestal, a depreciação parece estar mais relacionada com o aspecto funcional. Para equipamentos que apresentam depreciação acelerada, um dos métodos mais compatíveis para o cálculo do imposto de renda seria o exponencial. Entretanto, se a depreciação não se caracterizar como acelerada, poderá, nessas condições, ocorrer uma subestimação da carga tributária, com um respectivo aumento do lucro por parte da empresa. O objetivo deste estudo foi analisar o fluxo de caixa para a atividade de transporte florestal, através do Valor Presente Líquido (VPL), tomandose como base metodologias distintas no cálculo da depreciação
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