Abstract

Este trabalho teve como principal objetivo avaliar as conseqüências do uso de estimativas de produção oriundas de diferentes modelos de crescimento e produção em um modelo de Programação Linear aplicado à regulação florestal. Assim, utilizando dados de um inventário florestal contínuo, obtiveram-se diferentes estimativas da produção futura em volume, pelo ajuste de um modelo de produção em função da idade, outro em função da idade e do índice de local e por um terceiro modelo que incluiu, além da idade e do índice de local, a densidade, representada pela área basal por hectare. Testou-se também um modelo baseado nos dados de inventário florestal contínuo que utiliza os dados de volume de um período para fazer projeções lineares da produção para o período seguinte. Em seguida, um problema de regulação florestal simplificado foi idealizado e resolvido pelo modelo I por meio de Programação Linear, utilizando dados oriundos dos quatro modelos de predição do volume. Ao final, concluiu-se: a) que modelos de regulação florestal, alimentados por estimativas provenientes de diferentes modelos de produção, quando resolvidos por Programação Linear, resultam em diferentes maneiras de se conduzir a floresta; b) que a matriz de coeficientes tecnológicos, alimentada por diferentes dados de produção e para uma mesma função objetivo, afeta, de maneira significativa, o processo de tomada de decisão.

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