Abstract

Experimentos inteiramente casualizados foram conduzidos em condições de viveiro com o objetivo de verificar a importância da permanência de cotilédones no desenvolvimento de ramificações nas axilas cotiledonares de plântulas de Phaseolus vulgaris L., Vigna unguiculata (L.) Walp., Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit, Prosopis juliflora (Sw.), Tamarindus indica L. e Delonix regia L. Os tratamentos foram: remoção de ambos os cotilédones nos primeiro, segundo e terceiro dias da emergência, remoção de um só cotilédone no primeiro dia da emergência e não remoção de cotilédones. A recuperação do desenvolvimento em plântulas de P. vulgaris, avaliada através da ocorrência de ramificações, independe do número de cotilédones removidos no período de um a três dias da emergência, mas é menos eficiente que em V. unguiculata. A remoção de ambos os cotilédones em plântulas de V. unguiculata, no dia da emergência, afetou a recuperação do desenvolvimento dessas plântulas em comparação com os outros tratamentos. Em plântulas de L leucocephala, P. juliflora, T. indica e D. regia, a remoção de ambos os cotilédones, no período de um a três dias da emergência, sugere o aumento de mortalidade nessas plântulas. A remoção de um único cotilédone não afetou significativamente o percentual de sobrevivência das plântulas nem limitou o surgimento de brotações à axila cotiledonar correspondente ao cotilédone removido.

Highlights

  • ABSTRACT - (Effect of cotyledon removal on cotyledonal axillary shooting in seedlings of leguminosae)

  • Em P. vulgaris, a remoção de um ou ambos os cotilédones não influenciou significativamente a recuperação das plântulas, ou seja, em todos os tratamentos, a maioria das plântulas, aos 18 dias após a poda dos epicótilos, apresentou ramificações nas axilas cotiledonares, sendo que todas as plântulas sem ramificação axilar se encontravam ainda vivas (Tab. 1, 2, 3)

  • Em V. unguiculata, a remoção de ambos os cotilédones no primeiro dia da emergência afetou significati vamente o percentual de plântulas recuperadas; aos 15 dias após a poda dos epicótilos, cerca de 95% das plântulas encontravam-se recuperadas, isto é, com ramificação em pelo menos uma axila cotiledonar, sendo que as restantes ainda permaneciam vivas; em todos os outros tratamentos, houve 100% de recuperação de plântulas (Tab. 1, 2, 3)

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Summary

Material e métodos

Para detectar a influência da permanência dos cotilédones sobre a rebrota nas axilas cotiledonares de plântulas de seis espécies de leguminosas (Phaseolus vulgaris L., Vigna unguiculata (L.) Walp., Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit., Prosopis juliflora (Sw.) DC., Tamarindus indica L. e Delonix regia L.), foram instalados experimentos inteiramente casualizados sob condições de viveiro. Em P. vulgaris, a remoção de um ou ambos os cotilédones não influenciou significativamente a recuperação das plântulas, ou seja, em todos os tratamentos, a maioria das plântulas, aos 18 dias após a poda dos epicótilos, apresentou ramificações nas axilas cotiledonares, sendo que todas as plântulas sem ramificação axilar (cerca de 7%) se encontravam ainda vivas (Tab. 1, 2, 3). Em V. unguiculata, a remoção de ambos os cotilédones no primeiro dia da emergência afetou significati vamente o percentual de plântulas recuperadas; aos 15 dias após a poda dos epicótilos, cerca de 95% das plântulas encontravam-se recuperadas, isto é, com ramificação em pelo menos uma axila cotiledonar, sendo que as restantes ainda permaneciam vivas; em todos os outros tratamentos, houve 100% de recuperação de plântulas (Tab. 1, 2, 3). Percentuais médios' de plântulas ramificadas nas axilas cotiledonares em seis espécies de leguminosas em resposta a tratamentos de remoção de cotilédones

Remoção de nenhum cotilédone
Tamarindus illdica
Tamarindus Delonix indica
Tamarindus indica
Referências bibliográficas
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