Abstract

Para o correto diagnostico clínico de doença renal, é importante que se conheça o aspecto normal dos órgãos e sistemas, incluindo como o amadurecimento, crescimento e envelhecimento podem influenciar os parâmetros nos exames diagnósticos. O rim é um órgão de extrema importância para a manutenção da homeostase corporal, e o comprometimento de sua função pode resultar em desequilíbrios, predispondo a morte. Deste modo torna-se primordial a detecção precoce de lesões renais, sendo o exame ultrassonográfico rotineiramente usado na avaliação renal. Nos mamíferos os rins são considerados imaturos ao nascimento, passando por um gradativo processo de amadurecimento e, com o envelhecimento o rim é submetido a um progressivo processo degenerativo. Ambos os processos resultam em alterações ultrassonográficas morfológicas, dimensionais e vasculares que não são consideradas patológicas, sendo um assunto bem estudado na medicina humana. Em humanos é relatada a presença de diferenças ultrassonográficas significativas entre os rins de neonatos, crianças, adultos e idosos. Na medicina veterinária existem poucos estudos que demonstrem a influência da idade sobre o aspecto ultrassonográfico renal, sendo a maioria destes estudos direcionados para a diferença dos valores hemodinâmicos renais entre cães jovens e adultos, mas não entre cães adultos e idosos ou entre diferentes faixas etárias de gatos. Ademais, as diferenças bidimensionais e morfométricas relacionadas à idade são ainda pouco estudadas, tanto nos cães quanto nos gatos. Embora a influência da idade sobre a ultrassonografia renal seja bem evidente em humanos, existe ainda um déficit de estudos em cães e gatos.

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