Abstract

A segregação entre a propriedade e o controle existente nas corporações tem ressaltado o papel do Conselho de Administração, responsável por eleger, destituir, monitorar e avaliar as ações da equipe de gestão, cujo principal agente é o Chief Executive Officer (CEO). Nesse contexto, este trabalho analisou a influência da estrutura do Conselho de Administração e do Controle Corporativo no turnover do CEO das empresas abertas no Brasil. A amostra reuniu 111 empresas integrantes do índice IBrX100 da Bolsa, Brasil, Balcão (B3) entre os anos de 2009 a 2013. Utilizando regressões logísticas, observamos evidências de que as chances de ocorrência de turnover do CEO aumentaram quando a empresa apresentou baixo retorno acionário e/ou lucratividade. A independência do Conselho não influenciou a sensibilidade do turnover do CEO ao desempenho. Outros resultados indicaram que a dualidade dos cargos de CEO e Chairman esteve negativamente relacionada ao turnover do CEO. Já a concentração acionária, levando em consideração as ações totais, diminuiu a sensibilidade do turnover do CEO ao desempenho.

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