Abstract

O trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência da adição de pectina e farelo de soja sobre a digestibilidade aparente de nutrientes, em eqüinos. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x2, sendo qautro níveis de pectina (0, 1, 2 e 3% da MS do feno de coastcross consumido) e a adição ou não de farelo de soja, totalizando oito tratamentos, com quatro repetições. As variáveis estudadas foram os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), proteína bruta (CDAPB), fibra em detergente neutro (CDAFDN), fibra em detergente ácido (CDAFDA), hemicelulose (CDAHEM), energia bruta (CDAEB) e a energia digestível (ED). A adição de pectina não afetou o CDAMS, CDAFDN, CDAFDA, CDAEB e nem a ED; porém melhorou o CDAPB, no nível de 1,25%, e o CDAHEM, em todos os níveis utilizados. Concluiu-se que a adição de 1,25% de pectina à dieta melhorou a digestibilidade aparente da PB e a adição de 3% de pectina proporcionou a melhor digestibilidade aparente da hemicelulose. A adição de farelo de soja à dieta, com o intuito de aumentar o aproveitamento da fibra bruta dos alimentos como fonte de energia, não é aconselhavel, uma vez que não houve melhora da digestibilidade aparente da FDN e da FDA.

Highlights

  • The work was carried out at the Equine Production Sector of the Department of Animal Science of the Federal University of Lavras - Universidade Federal de Lavras (UFLA), in Lavras - MG, Brazil, with the objective of evaluating the effect of pectin and soybean meal addition on the apparent digestibility of nutrients in horses

  • O homem passou a exigir mais desses animais, com conseqüente aumento das necessidades energéticas, e, para suprir este aumento da demanda de energia, em vez de trabalhar no sentido de aumentar a eficiência de utilização da

  • Values obtained on the Animal Nutrition Laboratory of de Department of Animal Science of the UFLA, according to Silva (1998)

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Summary

Material e Métodos

O experimento foi conduzido na sala de metabolismo do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Lavras-MG. Os animais receberam 6,0 kg de feno de coastcross por dia, acrescido ou não, de farelo de soja na quantidade de 940 g de FS/dia e/ou pectina nas quantidades de 60, 120 ou 180 g de PECT/dia, o que representava os níveis de 1, 2 e 3%, respectivamente, da MS do feno de coastcross, em função do tratamento recebido. A dieta foi fornecida duas vezes ao dia, às 7h30 e 17h, e os bebedouros completados nos mesmos horários para que sempre houvesse água à disposição dos animais. O farelo de soja foi fornecido como adquirido e a pectina foi umedecida para aderir ao feno e não permitir a seleção, com possível rejeição, pelos animais. Feno de coastcross, farelo de soja e pectina foram realizadas análises de MS, PB, FDN, FDA e EB. Tabela 1 - Teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e energia bruta (EB), dos ingredientes da dieta, expressos em porcentagem da matéria seca

Soybean meal
Resultados e Discussão
Médias Means
Estimado Estimated
Sem Without
Observado Estimado
Findings
Literatura Citada
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