Abstract

ResumoFundamentoA concentração de serviços de alta complexidade em Aracaju/SE pode proporcionar disparidade na qualidade assistencial para os pacientes do SUS com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMcSST) cujos sintomas se iniciaram em outras regiões de saúde do estado.ObjetivoAvaliar disparidades no acesso às terapias de reperfusão e mortalidade em 30 dias, entre pacientes com IAMcSST, usuários do SUS, em cada uma das 7 regiões de saúde em Sergipe.MétodosForam avaliados 844 pacientes com IAMcSST no período de 2014 a 2018 atendidos pelo único hospital com capacidade de ofertar intervenção coronariana percutânea (ICP) primária para usuários do SUS no estado de Sergipe. Os pacientes foram divididos em 7 grupos de acordo com o local de início dos sintomas e obedecendo a divisão já existente das regiões de saúde do Estado. Para comparação entre grupos, foi considerada diferença significativa quando p < 0,05.ResultadosDo total de 844 pacientes vítimas de IAMcSST e transferidos ao hospital com ICP que atende pacientes do SUS, 386 pacientes (45,8%) realizaram angioplastia primária. A taxa média do uso de fibrinolítico foi de 2,6%, não havendo diferenças entre as regiões. O tempo médio total de chegada ao hospital com ICP foi de 21h55’ com mediana de 10h22’ (6h30’ – 22h52’). A mortalidade total em 30 dias foi 12,8%, mas sem diferenças entre as regiões, mesmo quando ajustada para idade e sexo.ConclusõesEste estudo revela que os fibrinolíticos são subutilizados em todo o estado e que existe um atraso significativo no acesso ao hospital com ICP, em todas as regiões de saúde de Sergipe.

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