Abstract
O prévio conhecimento do processo de infecção e do comportamento de patógenos, na avaliação do potencial fisiológico de sementes de milho, é essencial para a tomada de decisão sobre o destino de lotes que podem comprometer a semeadura. Objetivou-se, com este trabalho, determinar o período mínimo necessário para a contaminação de sementes de milho por Fusarium graminearum Schwabe e Fusarium verticillioides (Sacc.) Nirenberg, bem como avaliar a influência destes patógenos na germinação e no vigor de sementes, por meio do teste de frio. Foram utilizadas sementes de três híbridos de milho, as quais entraram em contato com os patógenos em diferentes períodos, avaliados com e sem desinfestação superficial. Após a determinação do período adequado, novas amostras foram contaminadas por F. graminearum e F. verticillioides, sob diferentes níveis de infecção, e submetidas ao teste de germinação em areia. O teste de frio foi realizado com sementes sadias e contaminadas, em diferentes períodos, em câmara fria. O período de 16 horas de contato das sementes de milho com F. graminearum e F. verticillioides foi suficiente para a ocorrência de infecção. F. graminearum e F. verticillioides não interferiram na germinação de sementes de milho, contudo, F. graminearum reduziu o desempenho dos lotes de sementes.
Highlights
Fusarium graminearum and Fusarium verticillioides infection on maize seeds The previous knowledge of the infection process and pathogens behavior, for evaluating the physiological potential of maize seeds, is essential for decision making on the final destination of lots that can endanger sowing
O período de 16 horas de contato das sementes de milho com F. graminearum e F. verticillioides foi suficiente para a ocorrência de infecção
Estudos mostraram que F. verticillioides, inoculado em sementes de milho, não retardou o desenvolvimento das plântulas, e que o crescimento do fungo é dependente do tipo, idade e condições dos tecidos vegetais do hospedeiro (Yates et al 2005)
Summary
O experimento, dividido em três etapas, foi realizado nos Laboratórios de Patologia de Sementes do Departamento de Fitossanidade e no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Produção Vegetal da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Jaboticabal (SP), em 2011. As placas foram transferidas para ambiente a -20oC, durante 24 horas, e, posteriormente, para câmara de incubação, por mais 5 dias. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado e os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2×3×5 (métodos de detecção: com e sem desinfestação superficial × híbridos de milho × períodos de exposição das sementes ao fungo), com cinco repetições. O teste de germinação em areia foi realizado com quatro repetições de 50 sementes por tratamento, semeadas em areia lavada, em caixas de plástico (26×16×8,5 cm). Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 10×3 (10 períodos em câmara fria × 3 situações de infecção: sementes sadias, contaminadas com F. verticillioides e com F. graminearum, separadamente para cada híbrido), com quatro repetições. As médias foram comparadas pelo teste Tukey, a 5% (Banzatto & Kronka 2006)
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