Abstract
A murcha-bacteriana (Ralstonia solanacearum) é um sério problema para a produção de solanáceas em diversas regiões brasileiras, principalmente, sob ambientes protegidos. A giberelina (GA3) é um hormônio que tem sua eficiência comprovada para o aumento de diversas características em plantas de tomate, porém não há estudo a respeito do potencial desse hormônio para a indução de tolerância à doença. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da aplicação de giberelina para aumentar a tolerância em híbridos de tomate à murcha bacteriana. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 8x5 (híbridos e épocas de aplicação), com três repetições. Foram estudadas as variáveis de altura de planta, número de flores, diâmetro transversal dos frutos, massa fresca da parte aérea, número de frutos e peso dos frutos após 120 dias do plantio. Verificou-se que existe diferença significativa para todas as variáveis estudadas e, também, para as fontes de variação. A giberelina é capaz de induzir aumento da tolerância em plantas de tomate à murcha-bacteriana, entretanto a época de aplicação depende do híbrido e da variável desejada para se obter o melhor desempenho. A aplicação feita no 24° dia, após o plantio, foi a que mais apresentou ganhos elevados nos diferentes híbridos e variáveis, seguido do 32° dia.
Highlights
The bacterial wilt (Ralstonia solanacearum) is a serious problem to produce Solanaceae plants in several Brazilian regions, mainly under protected environments
The gibberellin (GA3) is a hormone that has its proven efficiency to increase several traits in tomato plants, there is no study about the potential of this hormone for the induction of disease tolerance
The objective of the work was to study the effect of the application of gibberellin to increase tolerance in tomato hybrids to bacterial wilt
Summary
O experimento foi conduzido na fazenda experimental da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Campus Ipameri, em casa de vegetação, não climatizada e telada com sombrite 30%, durante os meses de julho a setembro de 2014. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 8x5 (híbridos e épocas de aplicação), com três repetições, sendo a unidade experimental um vaso (12 L) contendo uma planta. Foram semeadas seis sementes por vaso e, após 10 dias, fez-se o desbaste, permanecendo apenas uma planta e, também, a inoculação da Ralstonia solanacearum, sendo esta bactéria isolada de experimentos de campo, da área experimental da UEG, identificada mediante diagnose baseada em sintomatologia e pelo teste de exsudação de células bacterianas. As aplicações de giberelina (C19H22O6), também, denominada de GA3, ocorreram no 8°, 16°, 24° e 32° dia após o plantio, na concentração de 100 mg L-1, similar à dose recomendada por AYUB & REZENDE (2010), pulverizadas através de uma bomba manual, com capacidade de armazenamento de 5 litros. Posteriormente, os dados experimentais foram submetidos à análise de variância pelo teste F e, quando significativo, as médias compradas pelo teste de Scott- Knott a 5% de probabilidade, no programa computacional SISVAR 5.3 (FERREIRA 2011)
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