Abstract

Com o uso desmedido dos recursos naturais, a crescente degradação dos ecossistemas e a escassez hídrica, por consequência, se torna cada vez mais necessária e urgente a adoção de ferramentas que auxiliem na gestão ambiental e de recursos hídricos. O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) destaca-se por ser um instrumento de gestão do meio ambiente capaz de envolver a sociedade sem o uso de ferramentas de comando e controle, promovendo uma melhoria socioambiental. Porém, por se tratar de um potencial instrumento econômico, é necessário que métodos atrelados a critérios e indicadores sejam claramente estudados e escolhidos, de acordo com os múltiplos objetivos propostos e em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. O presente artigo objetivou analisar trabalhos nacionais e internacionais, através de uma revisão sistemática de literatura, que aborda metodologias utilizadas na etapa de seleção das áreas para esquemas de PSAH, visando relacionar os indicadores e os critérios encontrados com os apontados nos ODS da Agenda 2030. Neste trabalho buscou-se, através da adoção do Indicador 6.4.2 – Nível de Estresse Hídrico do ODS 6 da Agenda 2030, que está relacionado ao critério “Disponibilidade de água na Superfície e superexploração/contaminação de aquíferos”, obtido para a bacia do rio Ipojuca, exemplificar como os indicadores dos ODS podem ser usados para apontar áreas prioritárias de intervenção em PSAH. Os resultados apontaram a relação entre os indicadores e critérios usados no PSA com os apontados na Agenda 2030 e a possibilidade de adoção dos indicadores de apontar áreas prioritárias para esquemas de PSAH.

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