Abstract
Mulheres lésbicas e bissexuais apresentam altos índices de psicopatologias, como depressão e ansiedade. Este estudo buscou comparar os índices de felicidade subjetiva, satisfação com a vida, depressão, ansiedade e estresse em mulheres lésbicas, bissexuais e heterossexuais. Participaram desse estudo 736 mulheres (heterossexuais = 414; lésbicas = 143; bissexuais = 194), maiores de 18 anos (M = 27,37; DP = 13,44). As participantes responderam a um questionário online composto por questionário sociodemográfico e escalas para avaliação das variáveis psicológicas citadas. Lésbicas e bissexuais apresentaram menores níveis de bem-estar e maiores de psicopatologias do que as heterossexuais. Bissexuais apresentaram menores índices de bem-estar e maiores de psicopatologias comparadas a lésbicas e a heterossexuais. Acredita se que esses indicadores podem ser explicados pela condição de vulnerabilidade psicossocial a qual as mulheres não heterossexuais se encontram. Pesquisas mais amplas devem ser conduzidas para a obtenção maior compreensão das variáveis preditoras dos desfechos de saúde mental nesse grupo.
Highlights
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O medo de rejeição de amigos e familiares devido à homo ou à bissexualidade revelada é um fator de estresse para os indivíduos LGB que ainda têm suas orientações sexuais ocultadas de seus pares (Mayock, Bryan, Carr, & Kitching, 2008)
A condição de minoria social faria pessoas LGB experienciarem estressores específicos que, quando associados a fatores de risco e proteção, tais como resiliência, apoio social e conexão com a comunidade LGB, poderiam levar a índices mais altos de bem-estar subjetivo ou psicopatologia (Meyer, 2003)
Summary
Indicadores de bem-estar subjetivo e saúde mental em mulheres de diferentes orientações sexuais. Este estudo buscou comparar os índices de felicidade subjetiva, satisfação com a vida, depressão, ansiedade e estresse em mulheres lésbicas, bissexuais e heterossexuais. A condição de minoria social faria pessoas LGB experienciarem estressores específicos que, quando associados a fatores de risco e proteção, tais como resiliência, apoio social e conexão com a comunidade LGB, poderiam levar a índices mais altos de bem-estar subjetivo ou psicopatologia (Meyer, 2003). Isso pode acontecer devido a uma maior dificuldade de estabelecer relações de apoio social, já que, além de sofrer estigmatização e discriminação por parte de pessoas heterossexuais, indivíduos bissexuais podem ter dificuldade de formar vínculos com gays e lésbicas (Kertzner, Meyer, & Frost, 2009).
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