Abstract

A transparência é um valor ascendente no jornalismo ocidental nas últimas décadas. Seu cultivo implica mudanças no comportamento dos profissionais - como a disposição de revelar parte de seus procedimentos - e exige uma postura de maior abertura pública das organizações jornalísticas. No Brasil, meios que se autoproclamam independentes vocalizam um compromisso maior com a agenda por um jornalismo mais transparente. Neste artigo, analisamos os casos da Agência Pública e The Intercept Brasil, a partir de 18 indicadores de três categorias de transparência: organizacional/editorial, financeira e na participação do público. Ao final, os resultados permitiram identificar esforços, lacunas e potenciais de transparência, mas também elementos que ajudam a identificar estratégias de visibilidade que distingam esses meios dos demais.

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