Abstract

The realization of human aptitude for linguistics construction was a decisive step for the legitimization of sign language. The possibility of registration of this visio-spacial language - provided by cinema - was a huge contribution to the dissemination of deaf culture. The early years of the cinematographic industry, marked by silent films, provided total inclusion to these minorities. The setback happens with the introduction of sound and since then deaf culture is poorly represented in cinematography. Portugal has a very limited number of productions (only four) with characteristics of accessibility: descriptive subtitling for the deaf and deafened, and/or translated into sign language. Portuguese law only regulates the television operators not covering film production companies. The low volume of deaf cinema production and the poor circulation of these films lead to the proposal of a Portuguese Film Festival of Deaf Cinema.

Highlights

  • The realization of human aptitude for linguistics construction was a decisive step for the legitimization of sign language

  • É no processo de pós-produção de um filme que são inscritas as modalidades de tradução, através de recursos de acessibilidade como a Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e a tradução em Língua Gestual (LG)

  • Nas questões de regulamentação da produção cinematográfica que ainda se encontram por definir em território português, sugere-se a intervenção do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), “instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio, tutelado pelo Secretário de Estado da Cultura, que tem por missão apoiar o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais”21, para que este tome a posição de incluir a LSE e tradaptação no contexto dos apoios que presta, incentivando os criadores a contemplar as práticas de acessibilidade, e criando uma rotina na indústria cinematográfica portuguesa

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Summary

CINEMA MUDO

O cinema nasceu mudo e a preto e branco, fruto dos avanços tecnológicos que permitiram a captação e reprodução de imagens em movimento. Os intertítulos são utilizados para pontuar a pantomima não podendo ser comparados à legendagem dos filmes falados que apenas têm funções de tradução (não sendo legitimadas pelos criadores da obra). As palavras escritas assumem no cinema mudo funções descritivas, narrativas, plásticas e discursivas, interpelando de forma direta o espetador, numa espécie de diálogo secreto entre este e o filme (Aragão, 2006). O diálogo mudo é um género típico deste período cinematográfico e que ficou mundialmente consagrado através dos personagens interpretados por Charles Chaplin. O período do cinema mudo foi a época de ouro da inclusão pois surdos e não-surdos estavam em pé de igualdade tanto na assistência como na profissão, enquanto atores, já que competências de comunicação não-verbal eram valorizadas. Mesmo depois da introdução do som no cinema (1927), Chaplin continuou a produzir filmes mudos pois acreditava que o cinema era uma arte pantomímica

INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE NO CINEMA PARA SURDOS
CINEMA SURDO
The Tribe
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Findings
Notas finais
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