Abstract

Objetivo: Analisar, in vitro, o padrao de desmineralizacao do esmalte bovino frente a variacoes de pH e de tempo de imersao de uma solucao desmineralizante utilizada para simular o processo natural de carie. Metodo: Compuseram a amostra 80 blocos de esmalte alocados ao acaso em quatro grupos (n=20): GA – solucao de pH 5,0 por 16 horas, GB – solucao de pH 5,0 por 32 horas, GC – solucao de pH 4,7 por 16 horas e GD – solucao de pH 4,7 por 32 horas, os quais permaneceram em estufa a 37oC durante o periodo experimental. Apos a exposicao a solucao desmineralizante, as amostras foram preparadas e avaliadas em microscopia de luz polarizada e microscopia eletronica de varredura. Os dados referentes a analise em microscopia eletronica de varredura (MEV) foram avaliados descritivamente, enquanto os resultados obtidos pela analise em microscopia de luz polarizada (MLP) foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey, adotando-se o nivel de significância de 95% (p<0,05%). Resultados: Os valores de profundidade de lesao (media ± DP) encontrados na MLP para GA, GB, GC e GD foram, respectivamente: 27,28 ± 5,48a; 42,33 ± 6,80b; 37,11± 5,60ab e 59,47± 23,80b (resultados seguidos por letras distintas diferem estatisticamente entre si). Observou-se que em todos os grupos houve formacao de lesao de carie, sendo que apenas GA, apesar de nao diferir em valores numericos do GC, apresentou lesoes caracteristicas de subsuperficie, enquanto GB, GC e GD apresentaram areas tipicas de erosao. Conclusao: A desmineralizacao promovida pela solucao em pH 5,0 por 16 horas, foi capaz de induzir a formacao de lesoes subsuperficiais adequadas para estudos de remineralizacao em esmalte, fato nao encontrado quando utilizados tempos superiores a 16 horas ou diante da diminuicao do pH da solucao.

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